Paralisação de servidores de Atibaia afeta serviços públicos

Categoria havia pedido reajuste de 10%, mas alega que a gestão ao invés de tentar uma contraproposta, enviou uma negativa de reajuste alegando problema de caixa.

Uma paralisação de funcionários da Prefeitura de Atibaia iniciada nesta terça-feira (18) prejudica os serviços e atendimentos prestados à população. Segundo o Sindicato dos Servidores, o atendimento em postos de saúde e a atuação da Guarda Civil estão mantidos.

O G1 apurou que a paralisação afeta as aulas em creches e escolas municipais e atendimento em repartições públicas, como o Espaço do Empreendedor e Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT). Às 10h45, os servidores se concentravam em um protesto em frente ao Fórum da Cidadania.

A categoria afirmou que o ato é em protesto pelo reajuste salarial e aumento do valor cobrado no convênio médico. Procurada, a administração confirmou a greve, mas afirmou que o ato foi feito sem comunicação prévia (leia mais abaixo).

A paralisação foi aprovada pela categoria em assembleia na noite desta segunda-feira (17). De acordo com o sindicato, a medida foi tomada depois de não chegar a um acordo sobre o reajuste salarial dos servidores.

Para este ano, a entidade havia pedido reajuste de 10%, mas alega que a gestão ao invés de tentar uma contraproposta, enviou uma negativa de reajuste alegando problema de caixa.

Além do reajuste, a entidade alega que tenta a redução do valor cobrado pelo convênio médico. O anúncio da gestão é que para os próximos meses o desconto vai passar de 25% para 40% para os funcionários da ativa e de 50% para 60% para os inativos.

A prefeitura afirmou em nota que o valor do reajuste pedido pelos servidores está “fora da realidade financeira do município e vai na contramão nacional da revisão de custos do serviço administrativo”. Disse que ainda que a revisão dos salários poderia colocar em pauta uma atualização tributária.

Sobre o convênio médico, disse que o contrato teve reajuste de 10%, acima da inflação, e que por isso precisou realinhar o valor cobrado.

Em nota, disse ainda que não foi avisada com antecedência sobre a greve, como exige a lei, e que por isso o movimento seria ilegal. Afirmou ainda que, com isso, espera que os serviços ligados à gestão sigam normalmente na cidade, com previsão de sanção para o servidor que não comparecer ao posto de trabalho.

Fonte: G1.globo.com