Quarentena: Atibaia segue com baixa adesão ao isolamento social

Plataforma “Vidas salvas pelo isolamento social” evidencia, com simulações matemáticas, a importância do isolamento social e o perigo de seu relaxamento.

Na última semana, Atibaia voltou a bater um recorde negativo no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus. Na sexta-feira, 8 de maio, o índice de isolamento social foi o mais baixo desde a implantação da quarentena, decretada no dia 24 de março. A adesão foi de apenas 45%.

O último fim de semana também foi marcado por números preocupantes. No dia 9 de maio, o isolamento foi de apenas 49%, o mais baixo entre todos os sábados da quarentena.

Gráfico mostra índices de isolamento social em Atibaia de 12 de abril até 12 de maio (Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/isolamento/)

O governo estadual apontou nesta semana que espera que as cidades apresentem índices de 55% para que sejam incluídas no plano de reabertura econômica, após a quarentena, que segue ao menos até 31 de maio.

Autoridades de saúde afirmam que a taxa ideal para conter a propagação do coronavírus seria de 70%.

Vidas salvas pelo isolamento social

A plataforma “Vidas salvas pelo isolamento social”, organizada pelo Prof. Paulo J. S. da Silva e pela pesquisadora Sagastizábal, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, evidencia com simulações matemáticas, a partir dos dados disponíveis, a importância do isolamento social e o perigo de seu relaxamento. A página atualizada diariamente, mostra a evolução da Covid-19 no Brasil como um todo, por regiões e alguns estados mais afetados.

http://www.ime.unicamp.br/~pjssilva/vidas_salvas.html

SIMI-SP

O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de municípios.

Com esses dados, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras.

Fonte: Com informações do Portal do Governo do Estado de São Paulo e Unicamp.br