Polícia encontra túnel usado para furto de combustível da Petrobras e prende um em Atibaia

Polícia acredita que trio cometia o crime há pelo menos 20 dias. Um homem foi preso e dois comparsas fugiram. Empresa acusa furto de 220 mil litros de óleo diesel.

Um homem de 36 anos foi preso na madrugada desta quinta-feira (16) por furto de óleo diesel de um duto da Petrobras. Ele e dois comparsas foram flagrados em um galpão próximo à rodovia Dom Pedro, em Atibaia (SP) – no local, o trio mantinha galões acoplados a uma mangueira que retirava o combustível de um duto.

Mangueira de cerca de 50 metros passava por túnel e era ligada ao duto da Petrobras (Foto: Divulgação)

O flagrante foi por volta de 0h20 depois que a Polícia Rodoviária recebeu uma denúncia. Ao chegar ao galpão, a cerca de 300 metros da rodovia, os policiais encontraram o caminhão estacionado. Os homens tentaram fugir e um deles, que é de São Paulo, acabou preso. Os outros dois fugiram pela mata.

Dentro do caminhão foram encontrados 16 galões para carregamento do combustível, sendo que seis deles estavam cheios. No local foi encontrada também uma mangueira de cerca de 50 metros que acoplava o duto aos galões.

Mangueira era colocada nos galões (Foto: Divulgação)

Para o furto, os criminosos escavaram um túnel de aproximadamente 30 metros de comprimento e 80 centímetros de largura. A área foi escavada para que o trio conseguisse ligar essa mangueira ao duto da Petrobras – a estrutura interliga as refinarias de Paulínia e São José dos Campos.

O caminhão onde estavam os toneis tinha placas clonadas de Bragança Paulista. Os policiais identificaram que era um veículo com queixa de furto, que foi apreendido.

Caminhão onde os criminosos deixavam os galões preparados para captar o óleo diesel (Foto: Divulgação)

De acordo com o delegado de Atibaia, Elton Costa, a suspeita é que o trio cometia o crime há pelo menos 20 dias. A empresa informou que foram furtados mais de 220 mil litros de óleo diesel. O caso foi registrado no 1º DP e a polícia procura os outros suspeitos.

O G1 procurou a Petrobras, por meio da assessoria de imprensa, e aguardava o retorno.

Fonte: G1.globo.com