Vitrola Sintética inicia turnê de “Lamento Urbano” com show em Bragança Paulista

Apresentação acontece neste sábado (23), e faz parte da programação do Festival de Inverno de Bragança Paulista.

Neste sábado (23), a banda Vitrola Sintética será a principal atração do palco montado na Arena do Lago, em Bragança Paulista, para as apresentações promovidas pelo Festival de Inverno. O show, que tem início às 21h, é o primeiro da turnê de “Lamento Urbano”, novo álbum recém lançado e que já está disponível nas plataformas virtuais.

“Lamento Urbano” teve participações de Paulo Miklos, Josyara, Manoel Cordeiro e Roberto Mendes. O álbum estará em Bragança em música e livreto, obra em formato físico do artista Mário Cappi, disponível para compra no dia da apresentação.

Vitrola Sintética (Foto de Rodrigo Fuji)

Sobre o show

Na apresentação, os integrantes Felipe Antunes, Otávio Carvalho e Rodrigo Fuji, acompanhados de Kezo Nogueira, irão explorar voz, guitarra, bateria, baixo, pedais, programações e controladores/sintetizadores para reproduzir canções do novo disco até então inéditas. Também aparecerão outras canções relevantes de álbuns anteriores.

Ao longo dos anos, a banda percebeu que suas canções fazem e fizeram parte de momentos importantes da intimidade das pessoas que as escutam. Foram muitos relatos nesse sentido. A poesia convive de perto com as realidades individuais. O que faz crer na necessidade física desse encontro, de alcançar as pessoas de perto, fluir essas energias ao vivo – na medida do possível e com as medidas que forem necessárias. Lamento Urbano será uma troca de experiências bastante significativa para a banda, para o público e para quem os intermediar.

Sobre o Vitrola Sintética

O nome “Vitrola Sintética” vem dessa intenção de romper e preservar. O “velho” e o “novo”. Por isso, é possível que você cruze com lambes de divulgação do show e do álbum pela cidade, ou que cruze virtualmente com algum cartaz nas redes sociais.

O grupo é formado por Felipe Antunes (voz e guitarra), Otávio Carvalho (baixo e programações) e Rodrigo Fuji (guitarra e piano). A banda começou em 2006, mas o primeiro disco, “Notícias”, só chegou em 2010. Em 2013, lançou o segundo álbum, “Expassos”, que os levou a se apresentarem em espaços importantes da cidade de São Paulo, como Studio SP e Centro Cultural São Paulo.

No final desse mesmo ano, o Vitrola cruzou a fronteira para uma turnê de quatro shows na Argentina. O intercâmbio com as bandas locais inspirou o grupo à concepção do terceiro álbum, “Sintético”, lançado em 2015, que recebeu duas indicações ao Grammy Latino: Melhor Artista Revelação e Melhor Engenharia de Gravação, resultando em ótima repercussão de crítica.

No ano seguinte, a banda lançou o EP “Sintético B” com edição especial em vinil e duas músicas: “Ar e Vazio” e “Deus” – esta última os levou a nova indicação no Grammy Latino, desta vez na categoria Melhor Canção Alternativa.

Na comemoração de dez anos de história, o grupo lançou o documentário “Vitrola: Estrada e Sonho” sobre a turnê pelos Estados Unidos: em 2015 a banda alugou um motorhome, lotou-o de instrumentos e aparelhagens e fez shows em hostels de Los Angeles, Big Bear e San Diego, até a chegada a Las Vegas para a cerimônia do Grammy Latino. A direção é do cineasta Felipe Ludovice.

Em 2018, o Vitrola lançou, em parceria com a cantora argentina Marilina Bertoldi, um EP com as canções “Voz” e “Sexo com modelos”. A primeira faixa, que antecipou o novo álbum (produzido por Tó Brandileone e coproduzido por Otávio), saiu em 2019: “Massa Muscular” é uma parceria entre Felipe Antunes e Bárbara Eugênia e teve participação de Manoel Cordeiro.

A segunda faixa foi “Caminhos Tortos”, que figurou (e ainda figura) na playlist editorial Indie Brasil do Spotify, composição de Felipe e Kezo Nogueira (que acompanha o Vitrola em seus shows e gravou todo o novo álbum com a banda); a terceira, “Correnteza de Histórias”, é uma parceria entre e Felipe e Marcos Alma, que integrou a banda em seu primeiro trabalho; a quarta foi “Lamento Urbano”, composição de Felipe e Otávio que batiza o álbum e tem participação da cantora e compositora Josyara; a quinta, “Egressar”, com participação de Roberto Mendes; e a sexta, precedendo o disco completo, foi “Voz e Delírio”, com participação de Paulo Miklos. O álbum chegou completo em maio de 2022.

Fonte: Shel Almeida – Assessoria de Imprensa