Com a previsão de estiagem mais severa do que nos dois últimos anos, o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) sugeriu para as companhias de saneamento da região a compra antecipada de insumos para o tratamento de água.
A medida é recomendável, segundo os especialistas, porque serão necessários mais produtos químicos no tratamento da água, caso a vazão dos rios caia muito no período seco.
Se a estiagem for mais rigorosa, o preço destes produtos pode disparar, segundo a agência PCJ. A instituição recomenda ainda campanhas de uso racional do recurso.
Segundo dados do Consórcio PCJ, o primeiro bimestre de 2018 registrou chuvas equivalentes a 64% do esperado. A previsão eram 440 milímetros, mas choveu 282 milímetros.
O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp informou que, até sexta-feira (16), o acumulado de chuva na estação instalada no distrito de Barão Geraldo era de 42,7 milímetros, sendo que o esperado no mês é de 159,9 milímetros.
“Nada impede que nestes 14 dias que faltam chova o esperado”, afirma a pesquisadora do Cepagri Priscila Coltri. A pesquisadora alerta que em janeiro e fevereiro o Cepagri registrou 293 milímetros de chuvas, mas o esperado eram 462 milímetros.
A pesquisadora do Cepagri ressaltou que no momento não há indicação de anormalidade no tocante às chuvas sobre os meses de abril, maio e junho.
Fonte: G1.globo.com