‘Gripe canina’: especialista fala sobre sintomas, riscos e prevenção

Baixas temperaturas afetam o sistema imunológico e deixam os animais mais suscetíveis às doenças; fortalecer a imunidade e vacinação ajudam na prevenção.

Com a chegada do inverno, os animais tendem a ficar mais suscetíveis a doenças respiratórias, porque as baixas temperaturas do período afetam o sistema imunológico. No caso dos cães, um dos problemas mais comuns é a “gripe canina”.

Conhecida pelos veterinários como “traqueobronquite infecciosa canina”, a gripe dos cães é uma doença do trato respiratório que pode ser causada por vírus e bactérias, de acordo com a veterinária Fábia Lourenço.

(Imagem Ilustrativa: Adriana Morales / Pixabay)

A gripe canina pode contaminar cães de todas as raças e idades. Os sintomas mais comuns são tosse seca e intensa, secreção nasal, espirros e ânsia de vômito, mas em alguns casos os animais também podem apresentar febre, falta de apetite e sinais de depressão.

Segundo a especialista, alguns sintomas podem durar de dias a semanas e exigem tratamento, por isso os tutores devem ficar atentos aos sinais e procurar por um profissional.

“Existe antibiótico que ajuda bastante quando há tosse e secreção nasal. Caso a pessoa não trate, pode passar para uma pneumonia, assim como nos casos de gripe em seres humanos”, explica.

Ainda segundo Fábia, a doença pode ser transmitida de um cachorro para o outro pelo contato direto entre os animais, tosse ou espirro e por meio de superfícies contaminadas.

Prevenção

Em entrevista ao G1, a especialista destacou que alguns cuidados são importantes para fortalecer o sistema imunológico dos cães e, assim, ajudar na prevenção contra a gripe. Veja abaixo algumas orientações:

  • Manter o pet bem alimentado;
  • Manter o cão hidratado, oferecendo água limpa e fresca;
  • Proteger o animal das baixas temperaturas, mantendo-os longe da exposição de ar-condicionado e usando roupas, por exemplo.

Especificamente para a gripe, a vacina é a melhor alternativa de prevenção e redução de sintomas, caso o animal seja infectado, segundo Fábia.

“A vacina é aplicada nos cães que têm a partir de seis meses e o reforço é anual. Há três formas de aplicação: nasal, injeção subcutânea e uma supernova que pode ser feita via oral”, explica a veterinária.

Segundo especialistas na área, além da vacina contra a gripe, é importante manter toda a carteira de imunização dos animais em dia.

Fonte: G1.globo.com