Pensando em ter mais pets em casa? Confira dicas de como se preparar para sua chegada

É importante considerar algumas recomendações para a adaptação segura de um novo pet em casa, principalmente quando já existe um outro animal de estimação.

Já é comprovada que a convivência com os animais é benéfica para os seres humanos e, por isso, não é estranho que as pessoas que já têm um pet em casa queiram aumentar a família trazendo outros membros. No entanto, é preciso ficar atento a alguns cuidados importantes. A Médica-Veterinária Amanda Correa, da Mars Petcare, separou algumas 5 dicas essenciais para auxiliar no processo de adaptação desse novo pet.

(Imagem Ilustrativa de Gisela Merkuur por Pixabay)

• Espécies diferentes no mesmo ambiente

Caso o tutor tenha interesse em ter cães e gatos, por exemplo, é interessante ressaltar que a adaptação é mais fácil quando são filhotes. É preciso ter em mente que por serem animais muito distintos, exigem tratamentos específicos a cada perfil. Portanto, o ambiente deve ser planejado para que eles possam expressar suas respectivas personalidades e instintos. Se a adaptação ocorrer na fase adulta, a introdução deve ser gradual e o tutor deve monitorar de perto o comportamento, já que gatos costumam não se sentir confortáveis na presença de cães. Uma boa opção é deixar alternativas de proteção caso ele se sinta ameaçado, como lugares altos que possa escalar. Vale ressaltar que o temperamento de ambos interferirá na receptividade e adaptação.

• O momento da interação

No primeiro encontro, o tutor deve fazer uma introdução gradativa, sempre com supervisão e atenção aos sinais corporais que o animal expressa. Com os cães, caso haja necessidade, pode ser utilizada a coleira de contenção, mas o esperado é que com o tempo eles se acostumem com o cheiro um do outro e a convivência seja mais natural e tranquila.

Uma prática interessante para facilitar a adaptação é a inclusão de brincadeiras que promovem o contato entre os pets. Para os cães, a utilização de bolas e recompensas por bom comportamento são bem-vindas. Já para os gatos, é interessante enriquecer o ambiente com itens que estimulam a personalidade caçadora dos felinos, como as varinhas de pescar, entre outros.

• Alimentação

Os comedouros e bebedouros devem ser separados para evitar disputa de território. Entretanto, o momento da alimentação é uma excelente oportunidade para criar conexão entre os pets. Petiscos, por exemplo, são muito usados como forma de recompensa para bons comportamentos. Esta metodologia é uma tendência que vêm ganhando espaço expressivo no cenário mundial, pois o treinamento se baseia nos princípios científicos da aprendizagem animal via motivação. Vale só ficar de olho na quantidade diária de calorias que o pet consumirá, evitando o sobrepeso.

• Ciúme entre os pets

O ciúme pode ocorrer principalmente entre cães e se a chegada deles acontecer em momentos distintos, já que o cão que já residia na casa pode sentir que está perdendo espaço. O recomendado é o tutor agradar e dedicar atenção aos pets de forma igualitária. Já os gatos podem adotar um comportamento mais competitivo na presença de outros gatos, por serem animais territorialistas.

• Necessidades fisiológicas

Entre os cães, é improvável que eles façam suas necessidades em locais diferentes, pois o cheiro é o principal atrativo e a maneira instintiva de demarcação de território. Nos gatos esse comportamento muda e caso tenham dois ou mais felinos, as caixas de areia devem ser separadas. Um ponto de atenção é que a limpeza diária da caixa interfere diretamente na saúde urinária da espécie, os felinos evitam o uso da caixa de areia caso ela esteja suja, ou seja eles tendem a diminuir o número de micções favorecendo a saturação da urina e propiciando a formação dos cálculos urinários, por isso, a adaptação e o manejo correto é crucial.

Fonte: Segs.com.br