Castração de animais ajuda a diminuir o risco de esporotricose

A esporotricose é uma doença popularmente conhecida como “doença do jardineiro” e “doença da roseira”, sendo causada por um fundo do gênero Sporothrix, que atinge animais e seres humanos. A Zoonoses de Jundiaí (SP) faz um alerta e explica que a castração dos pets é um dos fatores capazes de diminuir a exposição ao fungo.

O fungo pode ser encontrado no solo, palhas, espinhos vegetais, madeira, material em decomposição e em feridas de animais já contaminados. E, por ser transmitido por contato direto, onde os felinos não castrados estão mais sujeitos à contaminação, pois estão frequentemente em disputas por territórios com outros gatos. Porém, os cães e outros animais também podem adoecer.

(Imagem Ilustrativa de Erik-Jan Leusink por Unsplash)

Segundo o gerente da Zoonoses, Luis Gustavo Grijota Nascimento, além da castração é preciso manter o pet domiciliado para diminuir os riscos de contaminação. “Os animais, mas principalmente os gatos, podem se contaminar em contato com o ambiente que contém o fungo ou por meio de ferimentos adquiridos durante brigas com outros animais já infectados, por meio de arranhões ou mordidas”, afirma.

Sintomas

Os tutores de gatos devem redobrar a atenção em caso de aparecimento de nódulos (caroços) e feridas, principalmente na região do focinho, patas e cauda, feridas que não cicatrizam, espirros, falta de ar e secreção nasal, perda de apetite e emagrecimento.

Nos humanos, é comum o surgimento de um ou vários nódulos, que podem evoluir para lesões na pele. Mas, em pessoas com problemas de imunidade, também pode se transformar em um problema de saúde mais grave. Geralmente, os nódulos aparecem no local onde houve o arranhão ou mordida do animal contaminado, ainda de acordo com a prefeitura. Os sintomas podem ser tosse, falta de ar, dor ao respirar, febre e dor ao se movimentar.

“A esporotricose costuma ser uma doença de longa duração, capaz de ser grave. O tratamento deve ser iniciado rapidamente e aplicado da maneira correta, pois quando isso não acontece, a doença pode levar à morte de animais e também de pessoas, principalmente, para aquelas com a imunidade baixa”, pontua a prefeitura.

Prevenção

  • Usar luvas para manipular solo, plantas e lixo;
  • Não deixar que seus animais saiam de casa sem a guia e sem sua companhia;
  • Castrar seu animal de estimação;
  • Procurar o médico veterinário para acompanhar a saúde do seu animal de estimação;
  • Procurar imediatamente atendimento médico veterinário ao aparecimento de sintomas suspeitos no seu animal;
  • Usar luvas ao manusear um animal infectado;
  • Isolar o animal infectado do convívio com outros durante o tratamento.

Fonte: G1.globo.com