Vereador aponta falta de políticas públicas para melhor tratamento de ambulantes e moradores de rua de Atibaia

Na última sessão da Câmara (2 de outubro), o vereador Daniel da Rocha Martini falou em Tema Livre sobre diversas questões pertinentes a problemas sociais e estruturais que Atibaia vem enfrentando, como a situação do comércio ambulante, moradores de rua e defesa civil.

“Há tempos eu defendo que a Prefeitura deve fazer a remoção de todos os comerciantes das praças do centro da cidade e colocá-los em algum outro lugar mais apropriado, de preferência também no Centro, para que continuem exercendo de maneira legal suas atividades. Além do mais, deve-se contemplar todos os munícipes que aguardam a autorização de abrirem novas barracas para seus comércios ambulantes. O Brasil está passando por uma recessão econômica, com uma alta taxa de desemprego; portanto, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico precisa intensificar sua atenção a estes profissionais”, asseverou.

O vereador também comentou sobre a importância da Administração Municipal em promover políticas públicas para que se diminua o número de moradores de rua de Atibaia: “já tratamos sobre o tema diversas vezes aqui na Câmara, porém até agora não tivemos um resultado satisfatório por parte do Poder Executivo. Sem dúvida, é um assunto muito delicado e difícil de se resolver, entretanto é fundamental que a Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social nos esclareça quais medidas concretas estão sendo tomadas atualmente e até mesmo nos informe de que maneira nós, vereadores, e toda a sociedade podemos colaborar para sanar este grave problema social, sem ferir a dignidade destes cidadãos”.

Por fim, Daniel novamente abordou a possível mudança de edifício da Defesa Civil. “Reitero que sou favorável à permanência do departamento onde está localizado atualmente: em frente ao Lago do Major, local estratégico para atendimento de emergências em Atibaia. A existência da Defesa Civil é essencial em qualquer município, pois além de prestar assistência aos problemas de segurança e de desastres naturais de forma imediata, também tem autonomia para executar obras preventivas que muitas vezes dispensam autorizações específicas de outros órgãos públicos. Dada sua importância, considero um grande descaso do Poder Executivo por não ter respondido até hoje os funcionários que pediram, de maneira oficial, maiores esclarecimentos sobre a possível mudança de prédio do órgão” concluiu.