O vereador Daniel Martini utilizou o espaço Explicação Pessoal na sessão da última terça-feira, 8 de dezembro, para fazer uma análise sobre a audiência pública do Plano Diretor realizada no plenário da Câmara na noite de segunda-feira, dia 7.
“Durante a reunião, ficou claro o interesse e a vontade da população em discutir o Plano Diretor de nosso município. Percebemos que existe um desejo de participação popular muito grande na vida pública da cidade e temos que incentivar cada vez mais esse tipo de comportamento. E entendo que, nos momentos em que possa existir algum tipo de excesso, isso tem que ser contornado com tranquilidade dentro de um espaço democrático de direito”, afirmou.
“O que não pode acontecer é o Executivo querer culpar a população por ela desconfiar de alguns procedimentos ou de alguns trâmites de projetos de lei dentro da Câmara Municipal. Se os munícipes estão fazendo questionamentos, os agentes políticos precisam fazer uma avaliação do porquê essas pessoas estão se posicionando dessa forma. E a resposta é clara: falta clareza na comunicação e transparência por parte da Administração Pública Municipal. Afinal, ao longo dos últimos oito anos, os munícipes tiveram dificuldade em ter acesso aos projetos de lei, dados e mapas, viram projetos serem colocados na pauta na última hora, sem realização de audiência pública, sem parecer de Comissão. E a população já não aguenta mais essa forma de fazer política”, atentou o vereador.
“Portanto, a população tem o direito de fazer questionamentos e é responsabilidade da Prefeitura oferecer esses esclarecimentos de forma clara e transparente. O Plano Diretor conta com mais de 100 artigos, é um projeto denso, repetitivo, redundante e, algumas vezes, até prolixo. Foi o formato escolhido pela Prefeitura, mas é direito da população poder questionar para tentar compreender melhor o que está sendo apresentado”, destacou.
Em sua fala, Daniel relatou o que ocorreu na audiência pública sobre a construção do prédio ao lado do Clube São João. “A população compareceu em peso na audiência realizada no Fórum Cidadania, que manifestou de forma contrária ao projeto, justificando que o prédio não se encaixava nas características da cidade, mas o Poder Público simplesmente ignorou e o projeto foi aprovado”, contou.
“Mas a audiência pública desta semana transcorreu de forma tranquila, todo mundo teve a oportunidade de se manifestar, de fazer apontamentos, de sugerir alterações e muitas perguntas foram respondidas, talvez não da forma mais clara. Estamos dispostos a dialogar e a contribuir com a construção desse projeto para que os vereadores da próxima legislatura possam concluir esse processo de realização de audiências públicas e votação dessa peça tão importante para a nossa cidade”, concluiu Daniel Martini.
Fonte: Departamento de Comunicação Câmara Municipal da Estância de Atibaia