Descarte adequado de máscaras evita problemas ambientais futuros

Com a pandemia, o uso de máscaras se fez obrigatório em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, e por isso houve um aumento no consumo e descarte do item de proteção individual. De acordo com estudo da Universidade de São Paulo (USP) divulgado em maio deste ano, a adesão às máscaras cirúrgicas e as do tipo PFF2 e N95 tem sido muito maior, pois apresentaram a melhor taxa de filtragem, entre 90% e 98%. Em seguida, a avaliação apontou também a máscara de polipropileno (TNT) com eficiência variante entre 80% a 90%, destacando-se como uma grande aliada na proteção contra o vírus. Entretanto, um assunto bastante relevante é o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado desses itens diariamente.

(Imagem Ilustrativa: Marcus Friedrich por Pixabay)

“Queremos reforçar a importância do uso de máscaras mesmo com o avanço da vacinação no país e também alertar sobre os cuidados que devemos ter ao jogá-las fora. O item de proteção não deve ser descartado nas vias públicas, nem tampouco nas redes coletoras”, comentou o diretor operacional da Atibaia Saneamento, Sérgio Bovo. Ele ainda explicou que, frequentemente, lixos e demais artigos de higiene como papel higiênico, luvas, fraldas e absorventes são encontrados nas tubulações, causando grandes transtornos e obstruções na rede de esgoto.

Segundo o Instituto Trata Brasil, os esgotos domésticos foram projetados para comportar 99% de material líquido e apenas 1% de material sólido, uma realidade bastante diferente da encontrada nas tubulações. Além disso, somente 54% da população tem acesso à coleta de esgoto no Brasil, por essa razão, o despejo irregular de lixo na rede acarreta prejuízos ambientais e de infraestrutura, além do risco de infecções e proliferação de doenças em regiões onde há a escassez dos serviços.

A Atibaia Saneamento, que possui uma Parceria Público-Privada da SAAE, é a empresa responsável pelo esgotamento sanitário no município de Atibaia e mantém seu compromisso com a preservação do meio ambiente e saúde dos moradores. Para isso, a operação pretende ampliar o índice de tratamento de esgoto na cidade, passando a atender cerca de 75% da população até o final de 2021.

Fonte: Assessoria de Imprensa Atibaia Saneamento