Cachorro com queda de pelos? Veterinária explica as principais causas

A médica veterinária ensina ainda os principais cuidados para evitar o problema.

Quem tem um cachorrinho em casa acostumou com o animal soltando pelos constantemente. Mas até que ponto esse fator deixa de ser normal e passa a ser uma preocupação para os tutores?

(Imagem Ilustrativa: Armin Forster por Pixabay)

O g1 conversou com a médica veterinária, Luisa Ferreira Vestina, sobre o assunto. Segundo a profissional, ao contrário do que as pessoas pensam, os pelos não crescem continuamente e sim por fases distintas, alternando entre fases de crescimento e repouso.

“Os pelos estão sempre em constante troca, para que possam realizar, de forma eficaz, a proteção física e manutenção térmica dos animais”, diz.

Mesmo sendo um fator normal e fisiológico, as raças de pelo longo costumam perder menos pelos do que as raças de pelo curto. Segundo Luisa, o pelo longo tem um ciclo de vida mais prolongado, enquanto raças de pelo curto passam por todas as fases de crescimento de forma mais rápida, terminando o ciclo mais rápido.

Atenção aos sinais

A queda de pelos pode ser influenciada por diversos fatores como oscilações hormonais, estresse e fatores ambientais, além de doenças sistêmicas e agentes infecciosos de ação local. Porém, a veterinária destaca o momento em que o problema deve ser investigado.

“A queda de pelo começa a ser preocupante quando causa falha no pelame do paciente, podendo vir acompanhado ou não de outras alterações de pele como crostas e descamação de pele”, ressalta.

Manter os animais escovados e com banhos regulares e buscar mantê-los em ambientes limpos é essencial para evitar que a queda de pelos aumente. É importante, também, acompanhar a alimentação do pet, já que a nutrição tem papel fundamental na qualidade e força do pelame dos animais.

“O acompanhamento com o médico veterinário também é de suma importância pois muitos animais possuem doenças de base que podem causar queda de pelo em excesso como, por exemplo, as doenças alérgicas”, finaliza.

Fonte: G1.globo.com