Vai levar o pet? Saiba como manter os animais seguros em viagens de carro

Segundo coordenador de operações da CCR, animais soltos dentro do veículo, além de colocar em risco a segurança dos pets e condutores, podem gerar multa e pontos na carteira de habilitação.

Muitas pessoas consideram os pets como membros legítimos da família. Por esse motivo, é cada vez mais comum a presença dos animais de estimação em atividades rotineiras, passeios e viagens.

A empresária Anessa Yamamoto sabe bem disso. Desde que adotou três filhotes da raça Dachshund, já viajou pelo menos vinte vezes ao lado deles.

Animais soltos dentro do veículo podem colocar em risco a segurança dos pets e condutores (Imagem Ilustrativa: simpleclipsbyclicks por Pixabay)

“Nós viajamos desde que eles tinham um aninho. Sempre que possível, vamos para a praia. Até para Campos do Jordão já fomos”, conta a empresária.

Com as viagens cada vez mais frequentes, a tutora investiu em acessórios que garantem a segurança no transporte dos animais.

“Nós temos uma espécie de bolsa cama. Já para viagens mais longas, sempre colocamos cinto de segurança especial para pet, que é preso na guia. Também sempre hidratamos nosso pet, temos a garrafinha de água própria para o carro e levamos sempre um petisco”, explica.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não proíbe o transporte de cães ou gatos de estimação nos veículos, desde que a condução seja feita de maneira segura e em dispositivos apropriados.

Segundo a norma, animais soltos dentro do veículo ou transportados no colo e pernas do motorista, além de colocar em risco a segurança dos pets e condutores, podem gerar multas e pontos na carteira de habilitação.

“O animal não pode estar solto no carro, ao lado ou no colo do condutor, isso pode causar acidentes. Ele tem que estar, preferencialmente, em um caixa de transporte”, orienta Alexandre Neachic, Coordenador de Operações da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).

Além das caixas transportadoras, os tutores podem investir nas cadeirinhas para pet, que ficam presas ao banco do veículo e possibilitam que o animal viaje com mais liberdade.

Já para os pets de grande porte, o acessório mais indicado é o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro.

Alexandra Neachic ressalta ainda que é comum que os animais sintam enjoos durante as viagens mais longas. Por isso, os donos devem evitar alimentá-los pelo menos três horas antes.

Em alguns casos, os veterinários recomendam até mesmo uma medicação adequada para minimizar os desconfortos para os pequenos viajantes.

Fonte: G1.globo.com