Produtores de Jarinu colhem safra de pêssego

Os pessegueiros se destacam na propriedade de Valdir Parise. São 30 mil árvores, quase todas produzindo. O produtor espera colher 500 toneladas nesta safra, cerca de 20 toneladas por hectare.

Durante o mês de outubro, o trabalho de colheita aumenta semana a semana. Esta é a época do ano que a plantação fica mais bonita, com pés carregados. Valdir explica que os colhedores precisam passar nas mesmas árvores no intervalo de três a quatro dias.

Produtores de Jarinu colhem safra de pêssego (Foto: Reprodução/TV TEM)

A produção abastece mercados de vários estados, mas o produtor espera conseguir exportar um pouco ainda este ano.

Antônio Donizete de Oliveira mantém 15 mil pés de pêssego. Ele cultiva sete variedades para conseguir colher a fruta em diferentes momentos até o final do ano. É por isso que o pomar conta com pêssegos precoces, super precoces e tardios. A colheita iniciada em agosto vai até o final de dezembro.

Para garantir qualidade e quantidade, ele investe em irrigação, feita por gotejamento e micro aspersão. O sistema foi bastante usado nos últimos meses devido à estiagem.

Donizete também diz que as temperaturas não colaboraram. Ele explica que nos últimos três anos, o inverno está atrasando, o que afeta a produção. O tamanho da fruta fica menor e a quantidade nos pés diminui.

O agrônomo Gustavo Daumichem Mortati explica que ter estações climáticas bem definidas é essencial para o pêssego, que precisa passar por um período de dormência.

Jarinu (SP) produziu no ano passado quase 700 toneladas da fruta. A safra dura cerca de quatro meses e os preços variam de acordo com a oferta. No início, quando a quantidade de frutas é menor, chega a R$ 8 o quilo, caindo depois para R$ 4.

Fonte: G1.globo.com