Os desafios da prática clínica geriátrica e a importância do PROGER

De um modo geral, a medicina sempre se centrou nos cuidados especializados para as pessoas idosas, já que o tempo é um dos fatores que desgastam a saúde humana e que contribui para o surgimento de enfermidades. No entanto, o tema se mostrou mais complexo e amplo do que se esperava, tanto é que foram criadas práticas de saúde para atender a população idosa: geriatria e gerontologia. Diante disso, surgiram programas que ajudam os profissionais a manterem seus conhecimentos em dia, como o Programa de Atualização em Geriatria e Gerontologia (PROGER).

(Foto: Divulgação)

Diversos profissionais e especialistas no assunto afirmam que as práticas comuns dedicadas à saúde do idoso devem ser aprimoradas e constantemente revistas. Muitas delas, conforme destacam artigos da Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia (RBGG), encontram-se defasadas. Afinal, como mencionado logo no início, estamos diante de um dos segmentos mais amplos dentro da medicina e de outras áreas do conhecimento ligadas à saúde.

Já se foi o tempo em que o Brasil poderia ser considerado um país jovem e com urgência em doenças de fase aguda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 31,2 milhões de idosos no país, sendo que esse contingente aumentou 39,8% em 9 anos. Para se ter uma noção de comparação, também segundo o IBGE, a população brasileira aumentou 32,4% em 10 anos. Isso quer dizer que existem bem mais idosos hoje do que no passado.

Pensando nisso, a Agência Nacional de Saúde (ANS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazem alerta para os cuidados direcionados ao público da melhor idade. Afinal, a presença de mais pessoas dessa faixa etária (acima dos 60 anos) indica necessidade de mais serviços de saúde e de profissionais bem capacitados. Neste ponto pode ser evidenciada a importância de programas como o PROGER.

O que é preciso para oferecer os melhores cuidados aos idosos

Os profissionais que precisam e desejam atualizar seus conhecimentos por meio do PROGER devem buscar uma formação mais ampla do que aquela centrada em doenças e em diagnósticos. A abordagem indicada pelas autoridades em saúde vai bem mais além e abrange a atenção primária de prevenção e o estímulo ao bem-estar. Afinal de contas, diminuir a demanda por cuidados intensivos é urgente, dado o crescente número de cidadãos idosos.

O PROGER não se destina exclusivamente aos médicos brasileiros, mas também oferece conhecimento técnico e teórico para diversos outros profissionais que trabalham na área da geriatria e da gerontologia, como fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros, terapeutas etc. Isso quer dizer que além de um conhecimento profundo e atualizado, é preciso investir na característica multidisciplinar do atendimento.

É verdade que precisamos cuidar das gerações futuras para construir um mundo mais saudável e próspero. Contudo, não é possível se esquecer daqueles que deram sua contribuição e que também podem continuar contribuindo de diversas outras maneiras. O noticiário do dia mostra que a expectativa de vida aumenta a cada ano e é preciso olhar com cuidado e profissionalismo para o futuro.

Fonte: Assessoria de Imprensa