Justiça condena homem a 41 anos de prisão por matar namorada a facadas em Nazaré Paulista

O caso aconteceu em fevereiro de 2020. Na época, o corpo da vítima ficou desaparecido por 20 dias, até que o homem confessou o crime e o corpo foi localizado na represa da cidade.

Um homem foi condenado a 41 anos de prisão por ter matado a namorada a facadas e jogado o corpo dela na represa de Nazaré Paulista (SP). O crime aconteceu em fevereiro de 2020 e a denúncia foi representada pelo Ministério Público.

Na decisão, publicada na última terça-feira (11), a juíza Renata Heloísa da Silva Salles condenou o homem por feminicídio, com agravamento pelo motivo fútil do crime e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele também foi condenado por ocultação de cadáver.

Corpo da vítima foi deixado em uma ribanceira às margens da represa de Nazaré Paulista (Foto: reprodução)

De acordo com a Justiça, em fevereiro de 2020 o homem buscou a noiva no trabalho e iniciou uma discussão dentro do carro, após ela receber uma mensagem no celular. Durante a briga, ele apertou o pescoço da mulher até que ela desmaiasse e usou as roupas da própria vítima para amarrá-la.

Após a agressão, o homem dirigiu até a represa de Nazaré Paulista, mas durante o trajeto a vítima recuperou a consciência e o homem então atacou a namorada, matando ela com golpes de faca. O corpo foi deixado em uma ribanceira às margens da represa.

Somente após a prisão do criminoso, quase um mês depois do crime, em março de 2020, que o corpo de Mariza dos Anjos, 34 anos, foi encontrado em um matagal na represa, dentro de um saco plástico.

A mulher foi reconhecida pela família por uma tatuagem no braço. O corpo estava em estado avançado de decomposição e foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Bragança Paulista, que por meio de um exame de DNA confirmou a identidade.

À época, em entrevista ao g1, a família de Mariza contou que ela estava há três meses em um relacionamento com o homem e lamentou a perda. A mulher deixou um filho, que na data do crime tinha dez anos.

“Passamos por toda essa angústia na esperança de que ela ainda estivesse viva. Estamos sem acreditar como ele conseguiu fazer isso com ela”, contou a irmã Márcia dos Anjos em março de 2020.

Fonte: G1.globo.com