Veterinária explica os benefícios e cuidados ao oferecer ossos para cachorros

Higiene bucal, redução do estresse e da ansiedade do animal são alguns dos motivos que fazem tutores oferecerem esse tipo de petisco aos pets.

Petiscos em forma de ossos para cães estão em abudância nos pet shops e lojas de animais. Vários tutores buscam essa opção para entreter, ajudar na saúde bucal ou até mesmo apenas agradar o seu bichinho. A veterinária Jéssica Mercado, de Sorocaba (SP), explica que essa prática traz sim benefícios, mas também é preciso conhecer algumas desvantagens e, principalmente, cuidados ao oferecer esse tipo de petisco.

A veterinária explica que, no geral, os ossinhos comprados auxiliam na higiene bucal e também trazem vantagens em relação ao comportamento do animal, como a redução do estresse e da ansiedade, além de proporcionarem um momento de recreação e distração para o pet.

Veterinária explica os benefícios e cuidados ao oferecer ossos para cachorros (Imagem Ilustrativa de Annabel_P por Pixabay)

“De uma forma mecânica, o osso ajuda a prevenir a formação do tártaro. Inclusive, existem produtos voltados para esse objetivo, cuja composição traz enzimas que auxiliam e seu formato contribui para o acesso aos locais mais difíceis da boca do animal”, explica.

No entanto, diante de todas as opções de ossos disponíveis no mercado, é importante que o tutor se atente às particularidades de cada uma. Segundo Jéssica, os ossos artificiais têm como desvantagem os corantes. Cães mais sensíveis podem apresentar sintomas como vômitos, diarréia e processos alérgicos.

Os ossos de couro, industrializados e em diversos formatos, requerem mais atenção do tutor em relação ao consumo, pois eles tendem a amolecer. “Com isso, podem ser engolidos com facilidade e causar acidentes. Pequenos pedaços podem parar na traquéia, por exemplo, causando dificuldade respiratória e sufocamento”, alerta.

Há ainda nas lojas os ossos naturais, que são uma boa opção quando defumados, segundo a veterinária. Já os ossos in natura não são recomendados por ela, pois favorecem a proliferação de bactérias e, consequentemente, podem resultar em uma intoxicação alimentar. Os ossos de frango, consumidos em casa, são muito perigosos pela facilidade de se partirem e não devem ser entregues ao animal.

Cuidados na hora do consumo

A veterinária Jéssica Mercado orienta que o tamanho é um aspecto essencial na escolha dos ossos. Segundo ela, o animal precisa apreender o osso com as patas para roer. “Para isso o osso tem que ser grande, pelo menos, duas vezes o tamanho da boca do animal aberta”, afirma. Ela ainda explica: para os animais com personalidade mais “destruidora” devem ser oferecidos ossos mais rígidos, excluindo, portanto, os fabricados em couro.

Troca do osso

Os tutores que oferecem ossos devem saber identificar o momento de trocar o osso, descartando o antigo que está apresentando perigo. Uma dica da veterinária é observar se o objeto está muito sujo e, principalmente, se o tamanho ainda é seguro para o consumo. O segredo para evitar os acidentes com ossos é sempre a atenção.

“É estar sempre atento ao consumo, fcar supervisionado a maneira como é consumido esse osso e inspecionar sempre o tamanho, se não é hora de retirar o petisco e substituir por outro novo”, finaliza a veterinária.

Fonte: G1.globo.com (leia a matéria completa)