Veterinária explica alimentação e atividades para deixar cães e gatos em forma

Para manter a qualidade de vida, cães e gatos precisam seguir alimentação e exercícios específicos.

Assim como para as pessoas, o sedentarismo e a alimentação inadequada afetam os pets. O isolamento social e os novos hábitos adquiridos com os tutores em casa na pandemia são fatores que levaram cães e gatos a condição de obesidade.

(Imagem Ilustrativa: Phan Minh Cuong An por Pixabay)

É o caso do Dionísio, Bulldog Francês de médio porte que aos 5 meses já pesa mais de 7kg. Em entrevista para o g1, o tutor do animal, Pedro Augusto Lopes Ribeiro, técnico em Segurança do Trabalho e Açougueiro, conta que o cãozinho nasceu durante a pandemia e, por conta do trabalho, não tem disponibilidade para sair com ele mais de uma vez por dia.

“Como o Dionísio nasceu em pandemia não podíamos sair. A rotina dele é dentro do apartamento porque não tenho muito tempo para sair com ele, só uma vez ao dia. Por isso, ele é gordinho”.

Por recomendação do veterinário, Pedro precisa controlar a alimentação do animal com rações específicas e estimulá-lo a brincar, mesmo dentro do apartamento, com brinquedos.

“Ele já tinha alguns brinquedos, mas comprei alguns recomendados pela veterinária que ajudam o Dionísio a trabalhar a cognição e a paciência, além de ajudar a se exercitar”, explica Pedro.

Riscos e consequências

O acúmulo de gordura em cães e gato pode trazer riscos à saúde do animal. Doenças como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares, ortopédicas e respiratórias são condições clínicas que acometem esses pets e reduzem a expectativa de vida.

De acordo com a médica veterinária especialista em nutrição animal, Daniela Máximo de Souza, os animais obesos devem seguir uma dieta calórica, de preferência com alimentos naturais.

“A alimentação natural tem uma vantagem em relação à ração seca por ter uma quantidade maior de água, o que favorece a hidratação do animal”, relata Daniela.

Além disso, a veterinária comenta que cães de grande porte demoram mais para saciar a fome, o que pode os levar a obesidade mais facilmente, pois tendem a ingerir mais quantidade de ração. Por isso, tutores devem se atentar ao balanço entre as proteínas, carboidratos, gorduras e fibra de uma dieta, já que são a base para determinar a quantidade de alimento ingerida sem excessos, conforme o peso do animal.

Aos tutores, Daniela também relembra a importância de enriquecer os ambientes com brinquedos, prateleiras e arranhadores para que os animais não deixem o exercício físico de lado.

Nutrição adequada

Uma das principais causas para a obesidade animal é a alimentação não balanceada, já que a comida oferecida ao pet afeta diretamente a saúde e bem-estar. Por isso, a dieta equilibrada é a chave para um estilo de vida ativo.

Fonte: G1.globo.com