Atibaia inicia serviço que incentiva famílias a acolherem crianças e adolescentes

Família Acolhedora de Atibaia (FADA) visa o acolhimento provisório à criança ou ao adolescente que foi afastado do convívio familiar.

Todas as crianças e adolescentes deveriam ter direito ao acolhimento familiar. Entretanto, muitos deles são afastados de suas famílias por diversos motivos. É neste contexto que foi criado o serviço “Família Acolhedora”, que será implementado em Atibaia sob a coordenação da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SADS).

O objetivo do serviço é proporcionar acolhimento provisório à criança ou ao adolescente que foi afastado do convívio familiar por meio de medida protetiva, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem. Caso isso não seja possível, mesmo após todas as intervenções necessárias, a criança ou adolescente pode ainda ser encaminhado à família ampliada ou, excepcionalmente, para adoção. São acolhidos nesta modalidade de atendimento crianças e adolescentes de 0 a 18 anos incompletos.

(Imagem Ilustrativa: Jackson David por Pixabay)

As equipes que participarão do programa em Atibaia, denominado Família Acolhedora de Atibaia (FADA) e realizado em parceria com a Organização de Sociedade Civil Casa do Caminho, foram capacitadas por empresa de Campinas sob o comando da doutora em Serviço Social Jane Valente, coordenadora do Plano Primeira Infância de Campinas e consultora da Rede Latino-Americana de Acolhimento Familiar.

O trabalho das equipes será o de sensibilizar as famílias e capacitar as que demonstrarem interesse em receber as crianças e jovens afastados do convívio familiar, por motivos de abandono ou pela família de origem se encontrar temporariamente impossibilitada de oferecer cuidado e proteção. Ao abrigarem as crianças e adolescentes, as famílias recebem ajuda de custo no valor de 1 salário mínimo.

Pesquisas cientificas desenvolvidas por instituições importantes como Maria Cecilia Vidigal, Universidade de Haward e outras demonstram a importância de as crianças estarem acolhidas em famílias e afirmam que as crianças acolhidas em abrigos (acolhimento institucional de crianças e adolescentes ) apresentam um retrocesso cognitivo.

Como participar

O serviço não restringe estruturas familiares. Uma pessoa sozinha ou um casal homossexual pode ser uma família acolhedora. Também não existem restrições sobre renda familiar, desde que a família tenha possibilidade de oferecer moradia e estrutura básicas para o crescimento da criança. O fundamental é ter disposição afetiva e emocional para proporcionar um ambiente familiar à criança ou ao adolescente. O acolhimento dura, no máximo, dois anos, e cada caso é analisado individualmente.

Os responsáveis pelo acolhimento devem estar com toda documentação em ordem como RG, CPF, comprovante de residência e de rendimentos; além de certidão negativa de antecedentes criminais e atestado de saúde física e mental.

Os interessados em participar do serviço em Atibaia devem procurar a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Av. Zeferino Alves do Amaral, 78 Centro) ou pelo telefone (11) 4414 0656.

Fonte: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Atibaia