Polícia investiga o furto de equipamentos de ônibus do transporte público em Atibaia

Crime aconteceu na madrugada de sexta-feira (19) e chegou a prejudicar as linhas do transporte público da cidade.

A Polícia Civil de Atibaia investiga o furto de 19 módulos veiculares de ônibus do transporte público da cidade. Câmeras de segurança registraram a ação de dois criminosos.

As imagens da madrugada de sexta-feira (19) mostram os suspeitos invadindo os ônibus, que estavam estacionados no pátio da empresa Sou Atibaia, retirando os equipamentos de um painel.

(Foto: Reprodução/ Site Prefeitura de Atibaia)

As peças são fundamentais para o funcionamento dos veículos. Por conta disso, o transporte público de Atibaia chegou a ser prejudicado, com linhas afetadas.

A Rede Vanguarda apurou que novas peças já foram compradas e o serviço voltou a funcionar normalmente. Cada peça é avaliada em cerca de R$ 10 mil.

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado como furto e ninguém foi preso até o momento. O estacionamento da empresa fica na avenida São João, no bairro Ponte.

“Acreditamos que as peças são destinadas ao mercado paralelo, assim como outros veículos que são furtados, desmanchados e vendidos. São módulos eletrônicos. Acreditamos que a destinação seja para o mercado de reposição de peças. Essa é a principal suspeita da polícia até o momento”, explica o delegado Hermes Jun Nakashima.

As imagens das câmeras de segurança são usadas nas investigações, que tem como objetivo encontrar a dupla responsável pelo furto.

“Tivemos conhecimento e demos início às diligências, com base em imagens de câmeras de segurança da empresa de ônibus e também nos comércios do entorno.”

Essa não é a primeira vez que os ônibus do transporte público de Atibaia são alvo desse tipo de crime. Em novembro do ano passado, 12 módulos veiculares foram furtados da mesma maneira.

“Teve um caso registrado em novembro, no mesmo modo de atuações dos furtadores, e agora novamente”, afirma Nakashima.

O g1 acionou a Sou Atibaia, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.

Fonte: G1.globo.com